quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ó Leonilde, its love!



Apesar de quem o é saber muito bem o que quer dizer, não é fácil definir a felicidade por palavras.
Para mim passa no entanto obrigatoriamente pelo facto de me sentir amada.
Há quem afirme que não precisa dos outros para nada, eu dependo completamente deles para me conseguir sentir feliz.

Isto não se aplica a ninguém em concreto, preciso simplesmente, como do ar que respiro, de amor na minha vida.
Este divide-se em muitos tipos, de características diferentes e em vários graus.
Os amantes, os amigos, os pais, os filhos, a família, os colegas, o cão, o gato… cada um á sua maneira fornece algo vital para a minha sobrevivência emocional.

Um deles costumava afirmar que eu tinha medo de “ficar sozinha”…
Medo poderemos eventualmente ter do que não se pode controlar, não do que está nas nossas mãos. Acredito, do fundo do coração, que quem realmente se entrega ao amor dificilmente ficará sem ele.

Neste ponto do campeonato a minha própria conversa já me está a soar tão enjoativa,  que estou prestes a aconselhar-me a mim própria a abraçar alguma seita e parar de nausear os desgraçados dos leitores.
A merda é que não conheço outra forma de apresentar a questão senão chamar os bois pelos nomes e o tema da porcaria do post é justamente o amor.
Assim, se precisarem tomem um Vomidrine e aguentem-se, como sugeria o arquitecto, ou opcionalmente desistam e voltem para o Facebook. ;)

Notem que não estou de forma alguma a dizer que gosto de toda a gente e menos ainda que toda a gente goste de mim. A sério, há malta que não me papa (salve seja) nem à lei da bala… e outros (ou ás vezes os mesmos) que pagava para não lhes voltar a pôr a vista em cima.
A vida é mesmo assim, nem os animais gostam todos uns dos outros quanto mais o bicho homem, com a sua infinidade de idiossincrasias.

É no entanto o amor que conseguimos inspirar que valida, na minha opinião, aquilo que somos.
Ser amável é no fundo ser digno de ser amado.
Não acredito que alguém goste de ser odiado ou, pior ainda, de ser indiferente o que implica uma ausência de sentimento a seu respeito.
Pessoalmente gosto de existir, gosto de viver, gosto de provocar reacção, de preferência positiva, e faço por isso.

Há pessoas que até têm bom coração mas por alguma razão não o conseguem pôr a nu. Não conseguem transformar-se em seres merecedores dos corações alheios.
Ohhhh, terão geralmente quem goste deles, os chamados amores incondicionais, da mãe, do filho, de um que outro individuo com quem eventualmente consigam entrar em comunhão.
Mas se não fizerem por isso nunca conhecerão o prazer, a satisfação, de se sentirem amados, no geral, por aquilo que são.

Não há  maior prazer do que sentirmo-nos amados.
Não só nas relações românticas ou de família como em todas as outras.
Sentirmos que somos realmente apreciados pela empregada ou pelo cliente, com quem não mantemos uma relação íntima ou profunda, mas que nos dão a sensação de gostar de nós.
Sentir o carinho de alguns quase estranhos, como é o caso de tantos membros do site do Liceu Francês, cujas vidas de certa forma abracei.
Apreciarmos o calor daqueles com quem, ao longo do tempo, vamos desenvolvendo e aprofundando relações.

Tudo isto, meus amigos, não tem outro nome (tomem lá outro Vomidrine), é AMOR… e não há nada que proporcione maior quentinho cá dentro.

Está nas nossas mãos tanto dá-lo como recebê-lo.
What goes around, comes around. ;)


COM MÚSICA
The Beatles - All You Need is Love

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